segunda-feira, 25 de junho de 2012

Faz frio

Pois é, não era para ter sido assim.
E eu sabia, sim, eu sabia desde sempre
que não iria durar.
E aquela coisa de
"não, não vou me apaixonar."
A verdade que isso não existe, não para mim.
E a verdade é que está frio!
E faz frio lá fora, e faz mais frio ainda aqui dentro..
Sozinha.
E eu queria alguém..
Não.. Eu queria ele.
Só que não dá certo,
não foi feito para dar
e não é impossível ver isso.
Não foi feito,
simplesmente.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Manias

Ela esta sempre procurando algo pra sentir.
Sempre atrás daquilo que ela acredita que preenche o vazio.
Esta sempre atrás de esparadrapos e alguém que consiga fechar a cicatriz.
Sempre se enganando, ignorando a verdade.
E ela continua, deixando o vento soprar, ou a alma dilacerar.
É porque na verdade ela procura alguém que se importe, e isso agora é um habito.
Ela não percebe, mas o que ela mais faz é se enganar.
E quando acaba -como de costume- ela decide mudar dessa mania tao feia de se apegar ao desconhecido.
Ou ela acha que tenta..
Ou ela acha que consegue..
Na verdade ela tem esse vício de acreditar nas pessoas
De acreditar em si, quando não devia.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

- E porque choram os olhos menina?
- Pois andam cansados, a ver navios, somente.

domingo, 22 de abril de 2012


Mas é que agora eu sempre penso no fim.
Sabe,
mesmo antes de começar eu já imagino como ele vai ser trágico e aquela coisa toda blábláblá.
Porque na verdade tudo tem um fim.
As coisas tem começo, as vezes não tem meio, e o fim pode ser demorado,
mas ele é inevitável.
E pensar nisso é como um triste acordar pra vida.
É, estranho mesmo..
Mas é assim que a gente fica,
é assim que a gente aprende.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

É que aqui eu venho desde que meu tempo terminou
e aqui eu sinto que deixei de ser o que sou.
É que sinto que você chegou e me levou,
quem sabe para um tempo só nosso,
não só meu ou seu.
Ou quem sabe para uma ilusão, de uma eterna paixão.
Algo sem razão,
e que você faz questão de não abrir mão.
Tudo para que não seja em vão e que nossa paixão,
tenha enfim uma solução. Ou não..
Quem sabe.

terça-feira, 27 de março de 2012

"O Demônio

Um demônio, em teu caminho,
quer te levar para o mal.
Não escutes tal chamado,
Cuidado com o lamaçal."

JUSTO HOJE.
Assim como tudo tende à desordem,
comigo não é diferente.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Olá, seja breve.

E então passou..
Assim como todas as outras coisas.
Ideias, pessoas, relacionamentos.
Passou como se tivesse tido um começo,
mas teve, na verdade.
Aqueles que a gente fica imaginando que vai acontecer um dia,
aquele lugar,
aquela conversa,
aquele amor.
Breves. Como sempre.

segunda-feira, 12 de março de 2012

"- Se você for embora agora, nunca mais olha na minha cara."
E eu fiquei com medo de ir, mas mesmo assim eu fui.
E é, foi uma coisa boa.
Eu não queria.
Mas o que eu queria também não era possível.
E então eu disse "- Adeus."

sexta-feira, 2 de março de 2012

Porque parece que a cada dia um pouco do meu "brilho" está se esvaindo.
Não me entendendo dos pés a cabeça eu me pergunto onde estou...
Eu não me entendo mais, mas acho que a culpa é dele.
Sim, foi ele
E eu não consigo viver assim nesse vazio.
Sim, eu estou um completo vazio.
Uma incógnita.
Um indefinido infinito.
Eu desisto dele.
Eu também desisto de todos os outros.
Não adianta.
Não quero ninguém que me queira.
E também não quero alguém que não me queira
mas quero alguém inteligente o suficiente para não me mostrar dependência.
E sim, acho que é ele.
Mas agora eu não o quero mais.
Tragicamente simples assim.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

É meu, larga.

Ta, eu me dei conta que acima de quase todas as coisas eu sou uma pessoa possessiva.
É meu e deu.
Não gosto de dividir as coisas, e nem as pessoas.
E isso não é necessariamente uma coisa boa.
Não, não é nenhum pouco bom.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A bagunça da minha vida

Pois bem, hoje eu decidi tirar o dia/noite para arrumar a bagunça do meu quarto, do meu armário, da minha mesa e da minha vida. Encontrei coisas úteis e velhas que nem imaginava que estariam ali, é sempre assim em arrumações. Arrumei a mesa, o armário mais ou menos, o quarto ainda não e a minha vida muito menos.. É difícil colocar tudo em seu devido lugar, ainda mais complicado se talvez elas não tenham um lugar.
Percebi que venho juntando coisas inúteis a minha vida toda, papéis, flores, etiquetas, rolhas, tampinhas, números e lembranças. É, bem inúteis. E hoje eu percebi como não é fácil me livrar delas, por mais sem valor que elas pareçam, elas têm, e muito. Você vai guardando, simplesmente; sem ordem, sem pastas, sem lugar, e depois você se encontra na sua própria bagunça sem um começo, meio e fim.
Sim, bem assim.
E eu? Minha anatomia toda pede socorro. Está tudo errado, uma desordem, puro caos. E faz tempo. E ninguém arruma, e ninguém me ajuda, e não tem solução.
Só me resta voltar pro meu quarto, pra minha desordem com solução, porque de arrumar a minha vida eu já cansei de tentar.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Porque eu me perdi
Sim..
Eu ando desviando das certezas e correndo atrás dos incertos.
Há algum tempo já, e não tem sido muito satisfatório..
Procurando por alguém igual a mim,
sempre insatisfeito
sempre precisando de menos
ou mais..
mas algo que se sinta.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Barquinho de papel

Eu escrevi o seu nome num papel
Eu fiz um barquinho com o papel
Eu coloquei esse papel num rio
Mas ele ainda continua aqui, escrito em algum lugar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Eu não entendo,
acho que nunca irei.
E é, acho que vou morrer sozinha
afinal
tudo que eu quero, quando tenho perde a graça.
Que ironia é essa, vida?
Sofro de paixões platônicas, apenas.
Essas reais sem complexidade não tem graça.
Essa ilusória confusão em mim..
Não passa.
Porque eu prefiro as sombras, do que a luz do dia.
Coisas iluminadas e bem destinadas não combinam comigo
eu prefiro o errado, desejo e inacabado.
Mas passei a aceitar
as coisas são como são em mim
não consigo controlar.
Enquanto isso vivo a desejar.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vento isento
de poesia e maresia.
Não queria algo assim
sem arrepio.
sem calafrio..
Apenas um incêndio
uma chama
uma cama..