terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

É meu, larga.

Ta, eu me dei conta que acima de quase todas as coisas eu sou uma pessoa possessiva.
É meu e deu.
Não gosto de dividir as coisas, e nem as pessoas.
E isso não é necessariamente uma coisa boa.
Não, não é nenhum pouco bom.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A bagunça da minha vida

Pois bem, hoje eu decidi tirar o dia/noite para arrumar a bagunça do meu quarto, do meu armário, da minha mesa e da minha vida. Encontrei coisas úteis e velhas que nem imaginava que estariam ali, é sempre assim em arrumações. Arrumei a mesa, o armário mais ou menos, o quarto ainda não e a minha vida muito menos.. É difícil colocar tudo em seu devido lugar, ainda mais complicado se talvez elas não tenham um lugar.
Percebi que venho juntando coisas inúteis a minha vida toda, papéis, flores, etiquetas, rolhas, tampinhas, números e lembranças. É, bem inúteis. E hoje eu percebi como não é fácil me livrar delas, por mais sem valor que elas pareçam, elas têm, e muito. Você vai guardando, simplesmente; sem ordem, sem pastas, sem lugar, e depois você se encontra na sua própria bagunça sem um começo, meio e fim.
Sim, bem assim.
E eu? Minha anatomia toda pede socorro. Está tudo errado, uma desordem, puro caos. E faz tempo. E ninguém arruma, e ninguém me ajuda, e não tem solução.
Só me resta voltar pro meu quarto, pra minha desordem com solução, porque de arrumar a minha vida eu já cansei de tentar.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Porque eu me perdi
Sim..
Eu ando desviando das certezas e correndo atrás dos incertos.
Há algum tempo já, e não tem sido muito satisfatório..
Procurando por alguém igual a mim,
sempre insatisfeito
sempre precisando de menos
ou mais..
mas algo que se sinta.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Barquinho de papel

Eu escrevi o seu nome num papel
Eu fiz um barquinho com o papel
Eu coloquei esse papel num rio
Mas ele ainda continua aqui, escrito em algum lugar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Eu não entendo,
acho que nunca irei.
E é, acho que vou morrer sozinha
afinal
tudo que eu quero, quando tenho perde a graça.
Que ironia é essa, vida?
Sofro de paixões platônicas, apenas.
Essas reais sem complexidade não tem graça.
Essa ilusória confusão em mim..
Não passa.
Porque eu prefiro as sombras, do que a luz do dia.
Coisas iluminadas e bem destinadas não combinam comigo
eu prefiro o errado, desejo e inacabado.
Mas passei a aceitar
as coisas são como são em mim
não consigo controlar.
Enquanto isso vivo a desejar.